sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Qualidade (1ª parte)

É irrefutável atribuirmos méritos ao Deming quanto à evolução do sistema de qualidade.
William Edwards Deming (14/10/1900 – 20/12/1993) foi um estatístico, professor universitário, autor, palestrante e consultor estadunidense amplamente reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo porém mais conhecido pelo seu trabalho no Japão. Lá, a partir de 1950, ele ensinou altos executivos como melhorar projeto, qualidade de produto, teste e vendas (este último por meio dos mercados globais) através de vários métodos, incluindo a aplicação de métodos estatísticos como a análise de variantes e teste de hipóteses.
Deming fez contribuições significativas para o Japão tornar-se notório pela fabricação de produtos inovadores de alta qualidade. Deming é considerado o estrangeiro que gerou o maior impacto sobre a indústria e a economia japonesa no século XX.
O ciclo PDCA, ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming, foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart, na década de 20, e divulgado por Deming, em 1950, quem efetivamente o aplicou. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como, por exemplo, na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.
O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área ou departamento (vendas, compras, engenharia, etc.).
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente) e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.
Os passos são os seguintes:
- Plan (planejar): estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessários para atingir os resultados.
- Do (executar): realizar, executar as atividades.
- Check (verificar): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios.
- Act (agir): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.

Os 14 princípios de Deming:
1 - Educar e desenvolver o pessoal
2 - Implantar a nova filosofia de não aceitar defeitos
3 - Eliminar a inspeção, atuar na prevenção
4 - Diminuir o número de fornecedores
5 - Utilizar técnicas estatísticas
6 - Treinar todos no trabalho
7 - Mudar o papel dos supervisores
8 - Eliminar o medo
9 - Eliminar as barreiras entre áreas
10 - Eliminar metas desnecessárias e inconsistentes
11 - Estabelecer padrões adequados
12 - Instituir programas de treinamento em metodologias estatísticas
13 - Desenvolver programas para o melhor desenvolvimento do pessoal
14 - Estabelecer um sistema para implantar os princípios

Referência: Wikipedia

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Collaborative methods


Spence's basic rules

Spence identifies seven rules for all collaboration:

Look for common ground: find shared values, consider shared personal experiences, pay attention to and give feedback, be yourself and expect the same of others, be willing to accept differences in perception and opinions.
Learn about others: consider their perspectives and needs, appeal to the highest motives, let others express themselves freely.
Critique results, not people: do not waste time on personal hostility, make other people feel good, avoid criticism and put downs.
Give and get respect: show respect for others' opinions, be considerate and friendly, put yourself in the other person's shoes, be responsive to emotions, speak with confidence but remain tactful.
Proceed slowly: present one idea at a time, check for understanding and acceptance of each idea before moving on to the next. Speak in an organized and logical sequence.
Be explicit and clear: share your ideas and feelings, pay attention to nonverbal communication, speak clearly and make eye contact, select words that have meaning for your listeners.
Remember the five "Cs" of communication: clarity, completeness, conciseness, concreteness, and correctness.

Katzenbach and Smith's "team basics"
In research since 1993, Katzenbach and Smith have identified six fundamentals of collaboration that are necessary for high performing groups:
Small numbers of people—typically less than twelve
Complementary skills in group members
Common purposes for working
Specific performance goals that are commonly agreed upon
Shared working approaches
Mutual accountability amongst all members

BONUS
Interpersonal communication
Spence states that communication is composed of the following:
• 52% based on body language
• 37% based on the tone of voice
• 11% based on words
In collaborative groups, two styles of communication are likely to be found:
Indirect communicators are typically persons who use intuitive means to understand the needs and desires of others. They find direct questions difficult to answer and direct communication rude and insensitive.
Direct communicators are typically persons who use conscious thought to understand the needs and desires of others, they ask questions directly and expect direct responses
Spence adds that there are three major steps to listening that facilitate learning and show respect for the speaker:
1. Focus your mind on the person speaking.
2. Use body language to signal attention and interests.
3. Verbally reflect and respond to what the speaker feels and says.

Inteligência Emocional


Uma pessoa pode ser conceituada como inteligente por diversos fatores. O coeficiente intelectual, mais conhecido como QI, normalmente é o que mais brilha aos olhos, porém não o mais importante.

O conceito de inteligência é muito mais amplo do que os encontrados nos dicionários. Após criarem alguns critérios para classificarem os fatores constituintes das habilidades humanas foram identificadas as seguintes inteligências: lógico-matemática, linguística, musical, espacial, corporal-cinestésica, emocional (intrapessoal e interpessoal), existencial, entre outras, possuindo diferentes significados.
Em relação ao coeficiente emocional, ou QE, Daniel Goleman o definiu como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. "Estudos comprovaram que o QI só define de 10% a 20% do sucesso na carreira quando analisado isoladamente". Por isso a importância de estarmos continuamente aprimorando o aspecto emocional.
Subscrevo a seguir, nas palavras da Mirella G. B. de Castro, algumas indicações para refletirmos sobre nossos comportamentos:
1. Saber que cada um é um e, tem seu próprio modo de ser, de interpretar os fatos e, de armazenar suas experiências de vida.
2. Aquilo que é bom para mim, pode não ser bom para o outro e, mesmo assim, podemos perfeitamente, manter um relacionamento produtivo e adequado.
3. Saber validar o ponto de vista do outro, mesmo que seja totalmente diferente do meu; quando falo em validar, não significa concordar e mudar minha opinião, mas simplesmente compreender que a outra pessoa pensa de outro modo.
4. Compreender que nosso poder está no momento presente, aquilo que fizermos agora, vai influenciar acontecimentos futuros, quer nos levando para onde queremos chegar ou, nos afastando de nossos objetivos.
5. Aproveitar experiências passadas tirando das mesmas, um aprendizado, quer tenham elas sido boas ou inadequadas. Com isso, podemos reformular nossas estratégias de ação, no sentido de atingir nossas metas de maneira eficiente e compensadora.
6. Treinar nossa percepção e nossa acuidade sensorial, para cada vez mais podermos detectar qual o estado interno da pessoa com quem estamos nos relacionando no momento.
7. Muito importante é assumirmos a responsabilidade sobre aquilo que não deu certo, ou mesmo com relação àquilo que me incomodou. Vou dar um exemplo: "se alguém com quem convivo, insiste em agir sempre de um modo desagradável para mim, devo pensar e descobrir o que eu estou fazendo ou deixando de fazer, que dá espaço para que o outro continue com esse mesmo comportamento que me aborrece". Fazendo isso, estou crescendo como pessoa e investindo em minha maturidade.
8. Colocar-se no lugar da outra pessoa no relacionamento, é uma chave que abre muitas portas.
9. É importante realizar, que tudo aquilo que na infância pode ter me traumatizado ou incomodado, nem sempre incomodaria alguém com outra personalidade, portanto com outro modo de absorver e armazenar tais fatos. Mesmo quando pais ou professores ou mesmo parentes, tiveram papel decisivo no trauma, na realidade eles não agiram com o intuito de traumatizar ou magoar estavam, com a certeza de estar educando ou corrigindo um comportamento nosso considerado por eles, como inadequado.

“É sábio olhar para trás, pois é avaliando a tortuosidade de nossas pegadas que poderemos garantir um caminho reto para o futuro”.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Estudo dos Tempos e Métodos, Cronoanálise e Racionalização Industrial


A cronoanálise é Indicada quando a necessidade do cliente é melhorar a produtividade, entender detalhadamente o que ocorre no processo, a real capacidade de produção, eficiência do balanceamento, pontos de ineficiência, interações entre os postos de trabalho, desperdícios de tempo e afins.

As principais técnicas e princípios de que consiste um trabalho de Cronoanálise são:
- Cronometragens.
- Avaliação de Ritmo de Trabalho.
- Determinação de carga homem-máquina (saturação dos operadores).
- Avaliação de Fadiga de Trabalho.
- Cálculo do Tempo Padrão.
- Análise Crítica em postos de trabalho, máquinas e dispositivos.
- Avaliação Ergonômica.
- Redução de Setup.
- Aperfeiçoamento do layout da linha de produção.
- Determinação do melhor método de trabalho (mais eficiente).
- Uso de técnicas para Padronização do trabalho.
- Aplicação de conceitos dos "7 desperdícios".
- Takt Time e Coligação de Postos de Trabalho para balanceamento de linha.
- Princípios de Administração Visual.

Programação
Após definir as vendas, a necessidade de produção, define-se o equilíbrio de produção de máquinas e horas necessárias.
De acordo com as horas previstas necessárias, calcula-se a mão-de-obra necessária para cumprimento da demanda.
Calcula-se a produtividade obtendo-se a relação da produção realizada e das horas trabalhadas.

Pessoal Necessário
O pessoal necessário é calculado levando-se em conta:
a) Cargas de Trabalho;
As Cargas de trabalho têm uma relação direta com:
- Freqüências operacionais.
- Condições das máquinas.
- Métodos de trabalho.
- Elementos utilizados.
- Treinamento do pessoal.
- Tempos de operação.
b) Máquinas necessárias definidas no balanço de produção;
c) Horas de trabalho das máquinas definidas no balanço de produção.

Dados do Processo
Consideramos como dados de processo todas as informações pertinentes ao modo como devem trabalhar as máquinas. Nesse campo é indicado:
- Velocidade.
- Eficiência.
- % de Paradas para manutenção.
- % de Desperdícios.
- Dados da produção.
- E todo dado necessário para planejar a produção ou calcular as cargas de trabalho.

Descrição do Trabalho por Função
A descrição do trabalho tem como finalidade relacionar as tarefas de cada pessoa em seu posto de trabalho e avaliar o método de trabalho, que permitirá calcular os tempos padrão. Classifica-se o que é feito, as freqüências operativas e, finalmente, as cargas de trabalho.
O estudo da carga de trabalho leva-se em conta:
- Descrição do trabalho.
- Dados do processo.
- Tempos padrão a ritmo 100.
- Freqüências operativas.

Enfim, todos esses princípios têm como objetivo proporcionar às empresas maior capacidade de agregação de valor ao negócio além de melhores condições de trabalho à mão-de-obra, através da redução de desperdícios e a racionalização de processos.