Na edição da Revista VOCÊ S/A de abril de 2011 possui uma matéria sobre motivação no trabalho com um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro que, imagino, continuará válida por muito tempo.
Dois fatores são fundamentais para começar a pensar na carreira ideal: paixão e aptidão. A paixão você descobre quando, ao falar sobre um assunto, os seus olhos brilham. A aptidão é algo mais fácil de mapear. Você é apto para algo quando é melhor do que os outros ao exercer determinada atividade e é reconhecido por isso.
Como estruturar a mudança?
Depois de saber o que move você, o ideal é procurar informação em universidade e usar a sua rede de contatos para conversar com profissionais do segmento. Isso ajuda a saber quanto tempo um profissional vai ter de se preparar previamente para a transição – se precisa fazer cursos complementares ou até uma nova universidade.
Mudar de carreira pode manchar o currículo?
Se a mudança for bem estruturada, não. As empresas estão valorizando pessoas com conhecimento em diferentes áreas, com uma grande gama de competências, e dão oportunidades para quem quer mudar. É cada vez mais comum ver companhias que colocam o diploma como apenas mais uma das informações no currículo dos candidatos.
Por que muitos profissionais sentem tanta angústia em relação ao trabalho que têm?
O grande problema é buscar um referencial de sucesso que não condiz com nossos próprios valores. Muitos se comparam com colegas e pessoas públicas e constroem uma ilusão de felicidade total, que nunca será alcançada, já que a felicidade não está em ser como os outros são, e sim em satisfazer os próprios objetivos – sejam eles quais forem. A angústia só passa quando percebemos o que nos faz mal, entendemos por que nos sentimos desajustados no emprego e buscamos soluções. O importante é fazer algo que dê alguma satisfação.
terça-feira, 6 de março de 2012
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