quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O Projeto do Auto-Aperfeiçoamento

Aos 26 anos, Benjamin Franklin decidiu atingir a "perfeição moral" e estabeleceu um plano para as treze virtudes que ele considerava essenciais, que eram:

1 - TEMPERANÇA "Não coma demasiadamente; não beba até embriaguez."
2 - SILÊNCIO "Não diga nada além daquilo que beneficie outros ou você mesmo; evite conversas tolas."
3 - ORDEM "Mantenha todas as coisas em seus devidos lugares; faça com que cada parte de seu negócio tenha o seu próprio tempo."
4 - RESOLUÇÃO "Decida realizar aquilo que você quer; realize sem erro o que você resolver."
5 - SOBRIEDADE "Não tenha despesas além daquelas que proporcionarão o bem aos outros ou a você mesmo, isto é, não desperdice nada."
6 - DILIGÊNCIA "Não perca tempo; esteja sempre ocupado com algo útil; elimine todas as tarefas desnecessárias."
7 - SINCERIDADE "Não cometa fraude; pense inocentemente e com justiça; e, se você falar, fale verdadeiramente."
8 - JUSTIÇA "Não erre, prejudicando os outros ou omitindo os benefícios que são de sua obrigação."
9 - MODERAÇÃO "Evite extremismos; não fira os outros, apesar de achar que mereçam."
10 - LIMPEZA "Não tolere sujeira no corpo, roupa ou habitação."
11 - TRANQÜILIDADE "Não fique nervoso por ninharias ou com acidentes comuns e inevitáveis."
12 - MODÉSTIA "Dê vital importância apenas a saúde e o bem-estar; evite a estupidez, fraqueza e as coisas que possam prejudicar você e os outros."
13 - HUMILDADE "Imite Jesus Cristo e Sócrates."

"Como minha intenção era adquirir o hábito de todas essas virtudes, achei que seria bom não distrair minha atenção tentando tudo ao mesmo tempo, mas fixar-me em uma delas de cada vez. Quando tivesse dominado aquela, passaria para outra e assim por diante, até ter passado por todas as treze."

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Leonardo da Vinci

Leonardo da Vinci (1452 - 1519), um erudito italiano, considerado uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento. Embora conhecido principalmente como pintor, também se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística. Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos, e como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido.

Evidentemente não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, porém através de suas citações presume-se que ele além de ser dotado de extraordinária inteligência também possuía uma respeitável sabedoria.
Eis algumas das citações de Leonardo da Vinci que eu mais gosto:
“A experiência nunca falha, apenas as nossas opiniões falham, ao esperar da experiência aquilo que ela não é capaz de oferecer”.
“A simplicidade é o último grau de sofisticação”.
“Não há coisa que mais nos engane do que o nosso juízo”.
“Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça”.
“A paciência faz contra as ofensas o mesmo que as roupas fazem contra o frio; pois, se vestires mais roupas conforme o inverno aumenta, tal frio não te poderá afetar. De modo semelhante, a paciência deve crescer em relação às grandes ofensas; tais injúrias não poderão afetar a tua mente”.
“Quem não pode o que quer, queira o que pode”.
“Nunca imites ninguém. Que a tua produção seja como um novo fenômeno da natureza”.

Julio C. de Oliveira

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Qualidade (2ª parte)

Outro grande colaborador para a evolução do sistema de Qualidade foi Kaoru Ishikawa (1915 – 1989), um engenheiro de controle de qualidade e teórico da administração das companhias japonesas. Aprendeu os princípios do controle estatístico da qualidade desenvolvido por americanos, traduziu, integrou e expandiu os conceitos de gerenciamento do Dr. William Edwards Deming e do Dr. Joseph Moses Juran para o sistema japonês.
No final dos anos 50 e no início dos anos 60, Ishikawa desenvolveu cursos do controle da qualidade para executivos e gerentes. Igualmente ajudou o lançamento da Conferência Anual do Controle da Qualidade para gerência e diretores em 1963.
Em conjunto com a JUSE (União Japonesa de Cientistas e Engenheiros), em 1962, Ishikawa introduziu o conceito de Círculo de Qualidade. Em 1982, viria o Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Espinha-de-peixe. A melhor contribuição do Diagrama de Ishikawa foi fornecer uma ferramenta poderosa que facilmente pudesse ser usada por não-especialistas para analisar e resolver problemas.
Com seu diagrama de causa e efeito, este líder da gerência fez avanços significativos na melhoria de qualidade. Os diagramas de Ishikawa são úteis como ferramentas sistemáticas para encontrar, classificar e documentar as causas da variação da qualidade na produção e organizar a relação mútua entre eles.

Esse diagrama também é conhecido como 6M pois, em sua estrutura, todos os tipos de problemas podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes:


• Método
• Matéria-prima
• Mão-de-obra
• Máquinas
• Medição
• Meio ambiente
Este sistema permite estruturar hierarquicamente as causas de determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a qualidade dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite de resposta de forma gráfica e sintética (melhor visualização).
O diagrama pode evoluir de uma estrutura hierárquica para um diagrama de relações, uma das sete ferramentas do Planejamento da Qualidade ou Sete Ferramentas da Qualidade por ele desenvolvidas, que apresenta uma estrutura mais complexa, não hierárquica.
Ishikawa observou que embora nem todos os problemas pudessem ser resolvidos por essas ferramentas, ao menos 95% poderiam ser, e que qualquer trabalhador fabril poderia efetivamente utilizá-las. Embora algumas dessas ferramentas já fossem conhecidas havia algum tempo, Ishikawa as organizou especificamente para aperfeiçoar o Controle de Qualidade Industrial nos anos 60.
Kaoru Ishikawa quis mudar a maneira das pessoas pensarem a respeito dos processos de qualidade. Para Ishikawa, “a qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula”. Sua noção do controle empresarial da qualidade era voltada ao atendimento pós venda. Isto significa que um cliente continuaria a receber o serviço mesmo depois de receber o produto. Este serviço se estenderia através da companhia em todos os níveis hierárquicos e até mesmo no cotidiano das pessoas envolvidas. De acordo com Ishikawa, a melhoria de qualidade é um processo contínuo, e sempre pode ser aperfeiçoada.
Ishikawa mostrou a importância das sete ferramentas da qualidade:
• Diagrama de Pareto
• Diagrama de causa e efeito
• Histograma
• Folhas de verificação
• Gráficos de dispersão
• Fluxogramas
• Cartas de Controle.
Acreditou na importância da sustentação e da liderança. Outra área da melhoria de qualidade que Ishikawa enfatiza é a qualidade duradora de um produto - não apenas durante a produção. Embora acreditasse fortemente em criar padrões, sentiu que os padrões eram como programas de melhoria contínuos da qualidade: devem constantemente ser avaliados e renovados. Os padrões não são a fonte final de tomada de decisão e sim a satisfação do cliente. Queria que os gerentes encontrassem as necessidades do consumidor, e a partir dessas, tomar decisões. Durante toda sua carreira, Ishikawa trabalhou em assuntos muito práticos, mas sempre dentro de uma estrutura filosófica maior. Em seu sentido mais amplo, o trabalho de Ishikawa foi pretender produzir o que chamou idéias novas da “revolução do pensamento” sobre a qualidade que poderia revitalizar a indústria. A ampla aceitação de muitas idéias de Ishikawa - e das numerosas honras que recebeu em torno do mundo mostra como sua revolução foi bem sucedida.

Referência: Wikipedia

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Qualidade (1ª parte)

É irrefutável atribuirmos méritos ao Deming quanto à evolução do sistema de qualidade.
William Edwards Deming (14/10/1900 – 20/12/1993) foi um estatístico, professor universitário, autor, palestrante e consultor estadunidense amplamente reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo porém mais conhecido pelo seu trabalho no Japão. Lá, a partir de 1950, ele ensinou altos executivos como melhorar projeto, qualidade de produto, teste e vendas (este último por meio dos mercados globais) através de vários métodos, incluindo a aplicação de métodos estatísticos como a análise de variantes e teste de hipóteses.
Deming fez contribuições significativas para o Japão tornar-se notório pela fabricação de produtos inovadores de alta qualidade. Deming é considerado o estrangeiro que gerou o maior impacto sobre a indústria e a economia japonesa no século XX.
O ciclo PDCA, ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming, foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart, na década de 20, e divulgado por Deming, em 1950, quem efetivamente o aplicou. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como, por exemplo, na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.
O PDCA é aplicado principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área ou departamento (vendas, compras, engenharia, etc.).
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se o que foi feito, se estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente) e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.
Os passos são os seguintes:
- Plan (planejar): estabelecer missão, visão, objetivos (metas), procedimentos e processos (metodologias) necessários para atingir os resultados.
- Do (executar): realizar, executar as atividades.
- Check (verificar): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios.
- Act (agir): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.

Os 14 princípios de Deming:
1 - Educar e desenvolver o pessoal
2 - Implantar a nova filosofia de não aceitar defeitos
3 - Eliminar a inspeção, atuar na prevenção
4 - Diminuir o número de fornecedores
5 - Utilizar técnicas estatísticas
6 - Treinar todos no trabalho
7 - Mudar o papel dos supervisores
8 - Eliminar o medo
9 - Eliminar as barreiras entre áreas
10 - Eliminar metas desnecessárias e inconsistentes
11 - Estabelecer padrões adequados
12 - Instituir programas de treinamento em metodologias estatísticas
13 - Desenvolver programas para o melhor desenvolvimento do pessoal
14 - Estabelecer um sistema para implantar os princípios

Referência: Wikipedia

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Collaborative methods


Spence's basic rules

Spence identifies seven rules for all collaboration:

Look for common ground: find shared values, consider shared personal experiences, pay attention to and give feedback, be yourself and expect the same of others, be willing to accept differences in perception and opinions.
Learn about others: consider their perspectives and needs, appeal to the highest motives, let others express themselves freely.
Critique results, not people: do not waste time on personal hostility, make other people feel good, avoid criticism and put downs.
Give and get respect: show respect for others' opinions, be considerate and friendly, put yourself in the other person's shoes, be responsive to emotions, speak with confidence but remain tactful.
Proceed slowly: present one idea at a time, check for understanding and acceptance of each idea before moving on to the next. Speak in an organized and logical sequence.
Be explicit and clear: share your ideas and feelings, pay attention to nonverbal communication, speak clearly and make eye contact, select words that have meaning for your listeners.
Remember the five "Cs" of communication: clarity, completeness, conciseness, concreteness, and correctness.

Katzenbach and Smith's "team basics"
In research since 1993, Katzenbach and Smith have identified six fundamentals of collaboration that are necessary for high performing groups:
Small numbers of people—typically less than twelve
Complementary skills in group members
Common purposes for working
Specific performance goals that are commonly agreed upon
Shared working approaches
Mutual accountability amongst all members

BONUS
Interpersonal communication
Spence states that communication is composed of the following:
• 52% based on body language
• 37% based on the tone of voice
• 11% based on words
In collaborative groups, two styles of communication are likely to be found:
Indirect communicators are typically persons who use intuitive means to understand the needs and desires of others. They find direct questions difficult to answer and direct communication rude and insensitive.
Direct communicators are typically persons who use conscious thought to understand the needs and desires of others, they ask questions directly and expect direct responses
Spence adds that there are three major steps to listening that facilitate learning and show respect for the speaker:
1. Focus your mind on the person speaking.
2. Use body language to signal attention and interests.
3. Verbally reflect and respond to what the speaker feels and says.

Inteligência Emocional


Uma pessoa pode ser conceituada como inteligente por diversos fatores. O coeficiente intelectual, mais conhecido como QI, normalmente é o que mais brilha aos olhos, porém não o mais importante.

O conceito de inteligência é muito mais amplo do que os encontrados nos dicionários. Após criarem alguns critérios para classificarem os fatores constituintes das habilidades humanas foram identificadas as seguintes inteligências: lógico-matemática, linguística, musical, espacial, corporal-cinestésica, emocional (intrapessoal e interpessoal), existencial, entre outras, possuindo diferentes significados.
Em relação ao coeficiente emocional, ou QE, Daniel Goleman o definiu como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. "Estudos comprovaram que o QI só define de 10% a 20% do sucesso na carreira quando analisado isoladamente". Por isso a importância de estarmos continuamente aprimorando o aspecto emocional.
Subscrevo a seguir, nas palavras da Mirella G. B. de Castro, algumas indicações para refletirmos sobre nossos comportamentos:
1. Saber que cada um é um e, tem seu próprio modo de ser, de interpretar os fatos e, de armazenar suas experiências de vida.
2. Aquilo que é bom para mim, pode não ser bom para o outro e, mesmo assim, podemos perfeitamente, manter um relacionamento produtivo e adequado.
3. Saber validar o ponto de vista do outro, mesmo que seja totalmente diferente do meu; quando falo em validar, não significa concordar e mudar minha opinião, mas simplesmente compreender que a outra pessoa pensa de outro modo.
4. Compreender que nosso poder está no momento presente, aquilo que fizermos agora, vai influenciar acontecimentos futuros, quer nos levando para onde queremos chegar ou, nos afastando de nossos objetivos.
5. Aproveitar experiências passadas tirando das mesmas, um aprendizado, quer tenham elas sido boas ou inadequadas. Com isso, podemos reformular nossas estratégias de ação, no sentido de atingir nossas metas de maneira eficiente e compensadora.
6. Treinar nossa percepção e nossa acuidade sensorial, para cada vez mais podermos detectar qual o estado interno da pessoa com quem estamos nos relacionando no momento.
7. Muito importante é assumirmos a responsabilidade sobre aquilo que não deu certo, ou mesmo com relação àquilo que me incomodou. Vou dar um exemplo: "se alguém com quem convivo, insiste em agir sempre de um modo desagradável para mim, devo pensar e descobrir o que eu estou fazendo ou deixando de fazer, que dá espaço para que o outro continue com esse mesmo comportamento que me aborrece". Fazendo isso, estou crescendo como pessoa e investindo em minha maturidade.
8. Colocar-se no lugar da outra pessoa no relacionamento, é uma chave que abre muitas portas.
9. É importante realizar, que tudo aquilo que na infância pode ter me traumatizado ou incomodado, nem sempre incomodaria alguém com outra personalidade, portanto com outro modo de absorver e armazenar tais fatos. Mesmo quando pais ou professores ou mesmo parentes, tiveram papel decisivo no trauma, na realidade eles não agiram com o intuito de traumatizar ou magoar estavam, com a certeza de estar educando ou corrigindo um comportamento nosso considerado por eles, como inadequado.

“É sábio olhar para trás, pois é avaliando a tortuosidade de nossas pegadas que poderemos garantir um caminho reto para o futuro”.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Estudo dos Tempos e Métodos, Cronoanálise e Racionalização Industrial


A cronoanálise é Indicada quando a necessidade do cliente é melhorar a produtividade, entender detalhadamente o que ocorre no processo, a real capacidade de produção, eficiência do balanceamento, pontos de ineficiência, interações entre os postos de trabalho, desperdícios de tempo e afins.

As principais técnicas e princípios de que consiste um trabalho de Cronoanálise são:
- Cronometragens.
- Avaliação de Ritmo de Trabalho.
- Determinação de carga homem-máquina (saturação dos operadores).
- Avaliação de Fadiga de Trabalho.
- Cálculo do Tempo Padrão.
- Análise Crítica em postos de trabalho, máquinas e dispositivos.
- Avaliação Ergonômica.
- Redução de Setup.
- Aperfeiçoamento do layout da linha de produção.
- Determinação do melhor método de trabalho (mais eficiente).
- Uso de técnicas para Padronização do trabalho.
- Aplicação de conceitos dos "7 desperdícios".
- Takt Time e Coligação de Postos de Trabalho para balanceamento de linha.
- Princípios de Administração Visual.

Programação
Após definir as vendas, a necessidade de produção, define-se o equilíbrio de produção de máquinas e horas necessárias.
De acordo com as horas previstas necessárias, calcula-se a mão-de-obra necessária para cumprimento da demanda.
Calcula-se a produtividade obtendo-se a relação da produção realizada e das horas trabalhadas.

Pessoal Necessário
O pessoal necessário é calculado levando-se em conta:
a) Cargas de Trabalho;
As Cargas de trabalho têm uma relação direta com:
- Freqüências operacionais.
- Condições das máquinas.
- Métodos de trabalho.
- Elementos utilizados.
- Treinamento do pessoal.
- Tempos de operação.
b) Máquinas necessárias definidas no balanço de produção;
c) Horas de trabalho das máquinas definidas no balanço de produção.

Dados do Processo
Consideramos como dados de processo todas as informações pertinentes ao modo como devem trabalhar as máquinas. Nesse campo é indicado:
- Velocidade.
- Eficiência.
- % de Paradas para manutenção.
- % de Desperdícios.
- Dados da produção.
- E todo dado necessário para planejar a produção ou calcular as cargas de trabalho.

Descrição do Trabalho por Função
A descrição do trabalho tem como finalidade relacionar as tarefas de cada pessoa em seu posto de trabalho e avaliar o método de trabalho, que permitirá calcular os tempos padrão. Classifica-se o que é feito, as freqüências operativas e, finalmente, as cargas de trabalho.
O estudo da carga de trabalho leva-se em conta:
- Descrição do trabalho.
- Dados do processo.
- Tempos padrão a ritmo 100.
- Freqüências operativas.

Enfim, todos esses princípios têm como objetivo proporcionar às empresas maior capacidade de agregação de valor ao negócio além de melhores condições de trabalho à mão-de-obra, através da redução de desperdícios e a racionalização de processos.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Donos da Verdade


Uma boa metáfora para refletir...

Os Sete Sábios
Sete sábios, cada um de uma religião, discutiam qual deles conhecia, realmente, a verdade.
Um rei muito sábio que observava a discussão aproximou-se e perguntou:
- O que vocês estão discutindo?
- Estamos tentando descobrir qual de nós é dono da verdade.
Ao escutar isso, o rei, imediatamente, pediu a um de seus servos que levasse sete cegos e um elefante até o seu castelo. Quando os cegos e o elefante chegaram ao palácio, o rei mandou chamar os sete sábios e pediu-lhes que observassem o que aconteceria a seguir.
O sábio rei pediu aos cegos que tocassem o elefante e o descrevessem, um de cada vez.
O primeiro cego tocou a tromba do elefante e disse:
- É comprido, parece uma serpente.
O segundo tocou-o no dente e disse:
- É duro, parece uma pedra.
O terceiro segurou-lhe o rabo e disse:
- É cheio de cordinhas.
O quarto pegou na orelha e disse:
- Parece um couro bem grosso.
E assim, sucessivamente, cada cego descreveu o elefante de acordo com a parte dele que estava tocando.
Quando todos terminaram de descrever o animal, o rei perguntou aos sete sábios:
- Algum desses cegos mentiu?
- Não! - responderam os sábios em coro – Todos falaram a verdade.
Então, o rei perguntou:
- Mas algum deles disse realmente o que é um elefante?
- Não, nenhum cego disse o que é um elefante, mesmo porque cada um tocou apenas uma parte dele - disse um dos sábios.
- Vocês, sábios, que estão discutindo quem é dono da verdade, parecem cegos. Todos estão falando a verdade, mas, como os sete cegos, cada um se refere apenas a uma parte dela – disse o sábio rei, concluindo: - Ninguém é dono da verdade, porque ninguém a detém por inteiro. Somos donos apenas de parte da verdade.

Autor desconhecido
Do livro: Valores Humanos – a revolução necessária
Izabel Ribeiro (All Print Editora)

Vocabulário Lean

Existem certas palavras de origem japonesa que são muito utilizadas por empresas que possuem o Sistema de Produção Enxuta implantado, as quais possuem fundamentos de grande importância para o processo. Eis algumas delas:

Andon
Qualquer mecanismo que permita o operador de uma linha de produção, parar tal linha, solicitando ajuda, seja com utilização de "corda" que pára a linha ou painéis luminosos que pedem por ajuda.
Gemba
Significa “local real” ou o local onde você trabalha para criar valor. Na manufatura, este local é a fábrica. Para cada tipo de indústria, o Gemba será em um local diferente.
Heijunka
Heijunka ou nivelamento da produção é um conceito relacionado a programação da produção, e um programa nivelado é obtido pelo sequenciamento dos pedidos. O Heijunka converte a instabilidade da demanda dos clientes em um nivelado e previsível processo de manufatura, e é geralmente usado em combinação com outras técnicas lean de produção para estabilizar o fluxo de valor. É o principal conceito que ajuda a trazer estabilidade para o processo de manufatura.
Jidoka
Autonomação, ou Jidoka, pode também ser descrito como "automação inteligente'" ou "automação com toque humano" (Autonomação). Este tipo de automação implementa algumas funções supervisoras antes das funções de produção. Na Toyota isto geralmente significa que, se uma situação anormal aparecer, a máquina pára e o os operários pararão a linha de produção. Autonomação previne produtos defeituosos, elimina superprodução e foca a atenção na compreensão do problema e assegurar que esse problema não se repita.
Jishu kanri
Planejamento estratégico da qualidade:
Uma vez que os altos gerentes aceitaram a necessidade de elevar a prioridade da qualidade, enfrentaram a questão de como fazer a nova prioridade eficaz. A maioria da alta gerência decidiu evitar fazer do gerenciamento da qualidade uma outra função semi - autônoma. Em vez disto, optaram por fazer o gerenciamento da qualidade uma parte de um gerenciamento de negócios. Estes método é chamado de PEQ- Planejamento Estratégico da Qualidade.
Kaizen
O conceito de aperfeiçoamento contínuo desenvolvido pela Toyota e difundido em todas as indústrias modernas.
Kanban
Significa "etiqueta" ou "cartão". Assim o Kanban é um cartão retangular de dimensões reduzidas, e normalmente plastificado, que é colocado num contentor. Num Kanban encontra-se inscrito um certo número de informações que variam conforme as empresas, existindo, contudo, informações minimamente indispensáveis que se encontram em todos os kanbans.
Karoshi
Se refere a “morte súbita” no trabalho, provocada pelo ritmo e intensidade, que decorrem da busca incessante do aumento da produtividade. Trata-se de um dos aspectos mais sombrios associados ao “toyotismo” ou modelo japonês de administração
Poka-Yoke
É um dispositivo a prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos em processos de fabricação e/ou na utilização de produtos. Este conceito faz parte do Sistema Toyota de Produção e foi desenvolvido primeiramente por Shigeo Shingo, a partir do princípio do "não-custo". Um exemplo é a impossibilidade de remover a chave da ignição de um automóvel se a sua transmissão automática não estiver em "ponto morto", assim o motorista não pode cometer o erro de sair do carro em condições inseguras.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Portas Abertas


*por Tom Coelho

“Antes de entrar, pense na saída.” (Provérbio Italiano)

Diante do dinamismo do mercado de trabalho atual que estimula a mobilidade em todos os níveis hierárquicos, é muito provável que você passe pela experiência de trocar de emprego. Ao fazê-lo, é altamente recomendável adotar uma postura que mantenha abertas as portas da companhia da qual está se retirando.
Os motivos são muitos. Primeiro por uma questão de marketing pessoal, valorizando sua própria imagem como profissional dentro da empresa e perante o mercado. Segundo porque o mundo é pequeno e dá voltas, como se diz por aí. Empresas estão constantemente passando por fusões e incorporações e os executivos estão sempre migrando de uma corporação para outra. Assim, é grande a probabilidade de você voltar a atuar sob a tutela de um mesmo chefe ou conglomerado. E terceiro porque você pode não ser bem sucedido no novo emprego e tentar o retorno ao antigo posto.
Compreendido isso, reflita sobre as sugestões a seguir num eventual processo de transição de emprego.
1. Seja transparente. Ao surgir uma nova oportunidade e após analisá-la, na medida em que as negociações avançarem de forma consistente, reúna-se com o empregador para informá-lo de sua decisão. Jogue aberto e não deixe para comunicar seus passos na última hora – a informação pode chegar por outras fontes e comprometer sua imagem e credibilidade. Lembre-se também de avisar sua equipe de sua saída, procurando tranqüilizá-los.
2. Apresente seus motivos. Se a mudança estiver vinculada a uma grande oportunidade de crescimento pessoal, explique que deseja aproveitá-la, mesmo ciente dos riscos. Se o motivo for um melhor pacote de remuneração, comunique isso com clareza, mas esteja preparado para receber uma eventual contraproposta, podendo aceitá-la ou recusá-la, porém sem jamais entrar em um leilão com os empregadores atuais e potenciais sob o risco de ficar sem nenhum dos dois empregos. Agora, se a mudança deve-se a uma insatisfação com a estrutura da empresa ou com a liderança a que está submetido, prefira argumentar que há uma “incompatibilidade de idéias”, ou seja, use de eufemismos para cair fora com elegância.
3. Prepare a transição. Em verdade, o trabalho de preparar um sucessor é atribuição de todo bom profissional e deve ser iniciado logo ao ingressar na empresa. Afinal, você se torna insubstituível quando se torna substituível. Todavia, se conduziu seu cargo com mão de ferro, num estilo centralizador, deverá se desdobrar para selecionar em sua equipe a pessoa que julgar mais qualificada e instruí-la para assumir suas responsabilidades. É uma questão primordial e de respeito para com a companhia sair deixando-a em condições de prosseguir com sua rotina.
4. Elabore um manual. Faça um manual de procedimentos gerenciais contemplando aspectos tidos como fundamentais à luz de sua experiência diante da organização. Encare o documento, de algumas páginas, como um último relatório de suas atividades, procurando orientar seu substituto e aproveitando para registrar as conquistas auferidas durante sua gestão.
5. Dê assistência. A rigor, a legislação brasileira pede um aviso prévio de 30 dias. Se for possível, permaneça à frente dos negócios por este período ou, no mínimo, por 15 dias, a fim de contribuir com o processo de transição. Porém, se o início na outra empresa for imediato, coloque-se à disposição para esclarecer dúvidas por telefone ou e-mail dentro do mesmo prazo em que cumpriria o aviso prévio. Evidentemente, esta colaboração deve ser feita sem interferir em sua nova atividade.
6. Negocie a rescisão. Suas verbas rescisórias são direitos adquiridos. Faça uma negociação justa, evitando cair na armadilha de empresas que procuram se esquivar de suas obrigações sob o pretexto de deixarem as portas abertas. Considere até mesmo nomear um procurador para representá-lo.
As dicas acima foram postuladas sob a ótica do profissional que pede seu desligamento da empresa. É óbvio que no caso de uma demissão sumária, inclusive aquelas com aviso prévio indenizado, o quadro é outro. Entretanto, mesmo nesta situação, vale o alerta de que demonstrar amargura ou reclamar não ajudará em nada. Sempre, sempre demonstre apreço por ter trabalhado na companhia, mesmo que tenha abominado a experiência. Inclusive esta deve ser sua conduta quando entrevistado por outra organização.
No caso de a transição em curso ser para uma empresa concorrente, é evidente que não haverá a possibilidade de cumprir aviso ou dar assistência nos moldes propostos. Nesta circunstância, a transparência ganha relevância suprema, estando associada à ética e ao profissionalismo no que tange ao respeito ao sigilo dos dados estratégicos da companhia demissionária.
Por fim, lembre-se de que seu antigo empregador será uma referência permanente em seu currículo, acompanhando-o por toda a vida. Cultive uma boa imagem. É um patrimônio que vale preservar.

* Tom Coelho, com formação em Publicidade pela ESPM, Economia pela USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, e mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA.


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Administre sua Vida


O artigo abaixo, nas palavras do conspícuo Dr. Dráuzio Varela, nos dá boas dicas para repensarmos nossas atitudes perante nossa saúde.

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia...

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.
"O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.
Dr. Dráuzio Varela

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Virtudes para o Sucesso

Para as empresas aumentarem seu potencial de ganho e serem cada vez mais competitivas é crucial que tenham um planejamento estratégico bem estruturado além de objetivos coerentes com a sua missão, pois da mesma forma que se define o que será feito e como deve ser feito deve-se estabelecer onde se quer chegar. Esse princípio vale tanto para o âmbito empresarial quanto pessoal...
Leia mais...http://movimentokaizen.blogspot.com/2009/10/virtudes-para-o-sucesso.html

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Língua Portuguesa

O processo de desenvolvimento da boa comunicação tem sido cada vez mais uma necessidade premente, principalmente no âmbito profissional, em que a sua deficiência pode ser confundida com incompetência.
Quem se comunica com esmero está, naturalmente, fazendo seu Marketing Pessoal.
Alguns erros cometidos na comunicação são tão frequentes que por muitas vezes passam despercebidos.

Eis abaixo uma lista dos principais erros cometidos pelos brasileiros, elaborada pela Companhia de Idiomas.


Julio Cesar de Oliveira

Títulos de Crédito

Os títulos de crédito são de fundamental importância para os negócios, pois facilitam a circulação de capital e propiciam segurança às transações.

Eis os aspectos de alguns dos principais títulos de crédito:
Cheque: É uma ordem de pagamento à vista, sacada em favor do próprio emitente ou de terceiro. Observação: Ordem de pagamento à vista – mas tem que possuir provisão de fundos. Exceções: cheque especial, cheque pós-datado. Três figuras: sacador (emitente); sacado (banco); e o beneficiário (tomador).
Nota promissória: É uma promessa de pagamento. Esse título de crédito constitui compromisso escrito e solene pelo qual alguém se obriga a pagar a outrem certa soma em dinheiro, com a qual deve constar: denominação de nota promissória ou termo correspondente; a soma em dinheiro a pagar; o nome da pessoa a quem se deve pagar; a assinatura do próprio punho do emitente ou do mandatário especial.
Se não constar data de vencimento, será pagamento à vista. E será pagável no domicilio do seu emitente a nota que não indicar o lugar do pagamento. Não se admite nota promissória ao portador.
Letra de câmbio: É uma ordem de pagamento à vista ou a prazo, por meio da qual o sacador dirige ao sacado com o objetivo de que este pague a importância nela consignada a um terceiro chamado tomador. Figuras da letra de câmbio: sacador (emitente); sacado (pessoa a quem a ordem de pagamento é dirigida); tomador (beneficiário). Observação: os vícios de vontade previstos no Código Civil tornam a letra de câmbio anulável.
Duplicata: Ao contrário da letra de câmbio, da nota promissória e do cheque, a duplicata é classificada como sendo um título de crédito causal, pois sempre está vinculada a uma causa que é um negócio comercial.
Desconto: Quantia deduzida do valor nominal de notas promissórias, letras de câmbio e duplicatas, quando são pagas antes do prazo estipulado. A mais frequente operação de desconto é a realizada pelos bancos, que recebem por um preço menor as duplicatas emitidas por uma empresa contra seus clientes.

Liderança

Este vídeo é realmente um bom exemplo de liderança.
Aumente o volume!

Leadership according to Gladiator


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