quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Inteligência Emocional


Uma pessoa pode ser conceituada como inteligente por diversos fatores. O coeficiente intelectual, mais conhecido como QI, normalmente é o que mais brilha aos olhos, porém não o mais importante.

O conceito de inteligência é muito mais amplo do que os encontrados nos dicionários. Após criarem alguns critérios para classificarem os fatores constituintes das habilidades humanas foram identificadas as seguintes inteligências: lógico-matemática, linguística, musical, espacial, corporal-cinestésica, emocional (intrapessoal e interpessoal), existencial, entre outras, possuindo diferentes significados.
Em relação ao coeficiente emocional, ou QE, Daniel Goleman o definiu como a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos. "Estudos comprovaram que o QI só define de 10% a 20% do sucesso na carreira quando analisado isoladamente". Por isso a importância de estarmos continuamente aprimorando o aspecto emocional.
Subscrevo a seguir, nas palavras da Mirella G. B. de Castro, algumas indicações para refletirmos sobre nossos comportamentos:
1. Saber que cada um é um e, tem seu próprio modo de ser, de interpretar os fatos e, de armazenar suas experiências de vida.
2. Aquilo que é bom para mim, pode não ser bom para o outro e, mesmo assim, podemos perfeitamente, manter um relacionamento produtivo e adequado.
3. Saber validar o ponto de vista do outro, mesmo que seja totalmente diferente do meu; quando falo em validar, não significa concordar e mudar minha opinião, mas simplesmente compreender que a outra pessoa pensa de outro modo.
4. Compreender que nosso poder está no momento presente, aquilo que fizermos agora, vai influenciar acontecimentos futuros, quer nos levando para onde queremos chegar ou, nos afastando de nossos objetivos.
5. Aproveitar experiências passadas tirando das mesmas, um aprendizado, quer tenham elas sido boas ou inadequadas. Com isso, podemos reformular nossas estratégias de ação, no sentido de atingir nossas metas de maneira eficiente e compensadora.
6. Treinar nossa percepção e nossa acuidade sensorial, para cada vez mais podermos detectar qual o estado interno da pessoa com quem estamos nos relacionando no momento.
7. Muito importante é assumirmos a responsabilidade sobre aquilo que não deu certo, ou mesmo com relação àquilo que me incomodou. Vou dar um exemplo: "se alguém com quem convivo, insiste em agir sempre de um modo desagradável para mim, devo pensar e descobrir o que eu estou fazendo ou deixando de fazer, que dá espaço para que o outro continue com esse mesmo comportamento que me aborrece". Fazendo isso, estou crescendo como pessoa e investindo em minha maturidade.
8. Colocar-se no lugar da outra pessoa no relacionamento, é uma chave que abre muitas portas.
9. É importante realizar, que tudo aquilo que na infância pode ter me traumatizado ou incomodado, nem sempre incomodaria alguém com outra personalidade, portanto com outro modo de absorver e armazenar tais fatos. Mesmo quando pais ou professores ou mesmo parentes, tiveram papel decisivo no trauma, na realidade eles não agiram com o intuito de traumatizar ou magoar estavam, com a certeza de estar educando ou corrigindo um comportamento nosso considerado por eles, como inadequado.

“É sábio olhar para trás, pois é avaliando a tortuosidade de nossas pegadas que poderemos garantir um caminho reto para o futuro”.

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