segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Teoria Geral da Administração

Precursores da Administração

Frederick Winslow Taylor (1856-1915)

Estadunidense, inicialmente técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o “Pai da Administração Científica” por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial. Em 1911 publicou “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica) – seu livro mais famoso.



Jules Henri Fayol (1841-1925)
Engenheiro e administrador francês, Henri Fayol foi um dos primeiros estudiosos a analisar a natureza da atividade empresarial, a formular uma teoria completa de gestão e a definir as principais atividades do gestor dentro das organizações: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. Em 1916, publicou o livro Administração Industrial e Geral que enfatizava a administração como o processo que garantia o desenvolvimento ordenado das atividades empresariais.

Henry Ford (1863-1947)

Industrial norte-americano considerado o precursor da indústria moderna. Inventou e implementou o conceito de “Linha de Montagem”, cujo princípio básico é o do ritmo, que consiste basicamente em abreviar o tempo de realização de um trabalho, através da simplificação das operações e do melhor aproveitamento das máquinas, criando, assim, um ritmo de produção contínuo e satisfatório.




Maximillian Carl Emil Weber (1864-1920)

Foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Weber também é conhecido pelo seu estudo da burocratização da sociedade. No seu trabalho, Weber delineia a famosa descrição da burocratização como uma mudança da organização baseada em valores e ação (a chamada autoridade tradicional) para uma organização orientada para os objetivos e ação (chamada legal-racional). Seus estudos sobre a burocracia da sociedade tiveram grande importância no estudo da Teoria da Burocracia, dentro do campo de estudo da administração de empresas


Peter Drucker (1909-2005)
Filósofo, economista, escritor, professor universitário e consultor empresarial inovou ao criar o conceito de que o foco das empresas deve ser o cliente e não a produção. Peter F. Drucker é considerado o “Pai da Administração Moderna” por revolucionar as estratégias e conceitos de grandes empresas em todo o mundo; subentendendo-se a Gestão Moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, como dizia ele próprio.
Peter Drucker afirmava que a empresa que conseguir vender o produto/serviço certo, para o cliente certo, com a distribuição adequada, por um preço adequado e no momento oportuno, verá seus esforços de venda reduzirem-se a quase zero, ou seja, a venda tornar-se-á automática em função de a demanda ter sido corretamente equacionada e trabalhada.

Taiichi Ohno (1912-1990)
É considerado o criador do Sistema Toyota de Produção e o pai do Sistema Kanban. Formado em Engenharia Mecânica no Instituto de Tecnologia de Nagoya, entrou para a Toyota Spinning and Wearing em 1932. Logo cedo na sua carreira ele expandiu as idéias desenvolvidas por Kiichiro Toyoda para reduzir perdas na produção, iniciando a experimentação e o desenvolvimento de metodologias de produção que diminuíssem o tempo de fabricação dos componentes principais dos produtos e a criação de sub-linhas de montagens que dessem suporte a linha de produção final.
Nos anos 40, Ohno foi diretor da Toyota e durante esse período a empresa estava à beira da falência e, por isso, não poderia fazer novos investimentos em equipamentos e novas invenções. Foi quando, nos anos 50, houve o início de uma longa colaboração entre Ohno, Shigeo Shingo, consultor de qualidade da Toyota, e Edward Deming, principal responsável da chegada ao Japão do Controle de Processo Estatístico, para criar um sistema de estratégia de manufatura que fizesse a empresa obter lucro e sustentabilidade para atingir o crescimento. Assim, Ohno desenvolveu o Sistema Toyota de Produção (Just in Time), o qual foi baseado em duas concepções: a primeira foi o sistema fundamental de produção publicado em 1926 por Henry Ford no livro “Today and Tomorrow” e a segunda foi a maneira de operação utilizada pelos supermercados dos Estados Unidos, observada por ele mesmo em uma visita feita em 1956 (os supermercados recolocavam mercadorias nas prateleiras a partir do momento em que elas eram vendidas).

Referência: Wikipedia

Afine o Instrumento

Stephen R. Covey, autor de “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, ressalta em seu livro, dentre outros valores, a importância em preservarmos e melhorarmos nossa “capacidade de produção” (CP). O texto abaixo além de ilustrar muito bem esse valor, de forma análoga, apresenta uma históra que após reflexão pode ter grande aplicabilidade em nossas vidas.

AFIANDO O MACHADO

Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador da região onde morava, cortava e empilhava a madeira das árvores que derrubava. O velho lenhador era um homem tranqüilo, saudável, bem relacionado com todos e era tido como uma pessoa de coração bom, além de ser considerado o melhor lenhador de toda a redondeza. O jovem admirava-o e seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão bom, senão melhor, que aquele homem, no ofício de madeira.
Certo dia, aquele jovem, finalmente, decidiu ir procurar o velho lenhador no propósito de aprender com quem mais sabia, e assim tornar-se o melhor lenhador que aquela cidade já tinha ouvido falar. Passados alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que já sabia tudo e que aquele velho não era tão bom quanto falavam. Sendo assim, o jovem decidira afrontar o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores.
Aquele velho lenhador aceitou, sabendo que seria mais uma oportunidade de dar uma lição no jovem arrogante. E assim fizeram. Reuniram testemunhas, formaram comissão julgadora, organizaram torcida, delimitaram as áreas onde seriam cortadas as árvores e, no dia escolhido para o confronto, lá se foram os dois decidir quem seria o melhor.
De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantendo-se firme, cortava as suas árvores. Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso, tranqüilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço. Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado. O jovem riu e pensou: Além de velho e cansado, está ficando tolo; por acaso não sabe ele que estamos numa disputa? E assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.
Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição e, para admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase duas vezes mais árvores que o jovem desafiante. Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara, apenas para olhar, lhe vira sentado bem tranqüilo, enquanto ele não parou um só minuto. O velho, sabiamente respondeu: Todas as vezes que você me via sentado, eu não estava simplesmente parado, descansando; Eu estava afiando o meu machado!

É comum, as pessoas partirem para a ação, sem antes planejar de que forma executarão o que pretendem. E você, pára em momentos regulares para planejar e afiar o seu machado?
Considere que um machado cego (falta de planejamento), é sinônimo de re-trabalho e normalmente gera dificuldade nos resultados, já um machado amolado (planejar) economiza tempo, dinheiro e energia e proporciona condições de melhorar o seu desempenho.
Agora é com você!

Autor desconhecido