segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Afine o Instrumento

Stephen R. Covey, autor de “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, ressalta em seu livro, dentre outros valores, a importância em preservarmos e melhorarmos nossa “capacidade de produção” (CP). O texto abaixo além de ilustrar muito bem esse valor, de forma análoga, apresenta uma históra que após reflexão pode ter grande aplicabilidade em nossas vidas.

AFIANDO O MACHADO

Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador da região onde morava, cortava e empilhava a madeira das árvores que derrubava. O velho lenhador era um homem tranqüilo, saudável, bem relacionado com todos e era tido como uma pessoa de coração bom, além de ser considerado o melhor lenhador de toda a redondeza. O jovem admirava-o e seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão bom, senão melhor, que aquele homem, no ofício de madeira.
Certo dia, aquele jovem, finalmente, decidiu ir procurar o velho lenhador no propósito de aprender com quem mais sabia, e assim tornar-se o melhor lenhador que aquela cidade já tinha ouvido falar. Passados alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que já sabia tudo e que aquele velho não era tão bom quanto falavam. Sendo assim, o jovem decidira afrontar o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores.
Aquele velho lenhador aceitou, sabendo que seria mais uma oportunidade de dar uma lição no jovem arrogante. E assim fizeram. Reuniram testemunhas, formaram comissão julgadora, organizaram torcida, delimitaram as áreas onde seriam cortadas as árvores e, no dia escolhido para o confronto, lá se foram os dois decidir quem seria o melhor.
De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantendo-se firme, cortava as suas árvores. Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso, tranqüilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço. Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado. O jovem riu e pensou: Além de velho e cansado, está ficando tolo; por acaso não sabe ele que estamos numa disputa? E assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.
Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição e, para admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase duas vezes mais árvores que o jovem desafiante. Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara, apenas para olhar, lhe vira sentado bem tranqüilo, enquanto ele não parou um só minuto. O velho, sabiamente respondeu: Todas as vezes que você me via sentado, eu não estava simplesmente parado, descansando; Eu estava afiando o meu machado!

É comum, as pessoas partirem para a ação, sem antes planejar de que forma executarão o que pretendem. E você, pára em momentos regulares para planejar e afiar o seu machado?
Considere que um machado cego (falta de planejamento), é sinônimo de re-trabalho e normalmente gera dificuldade nos resultados, já um machado amolado (planejar) economiza tempo, dinheiro e energia e proporciona condições de melhorar o seu desempenho.
Agora é com você!

Autor desconhecido

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