segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Pescador e o Banqueiro

Recebi este texto por e-mail há um bom tempo e ponderei ser relevante deixá-lo externalizado neste Blog, pois se trata de uma reflexão que deve estar sempre presente em nossa peregrinação.

Um banqueiro de investimentos americano estava no cais de uma povoação das Caraíbas quando chegou um barco com um único pescador. Dentro do barco, havia vários atuns amarelos de bom tamanho.

O americano elogiou o pescador pela qualidade do pescado e lhe perguntou:

- Quanto tempo gastou para pescá-los?

- Pouco tempo.

- Porque não gasta mais tempo e consegue mais peixes?

O pescador disse que tinha o suficiente para satisfazer as necessidades imediatas da sua família. Então, o americano perguntou novamente:

- Mas o que você faz com o resto do seu tempo?

- Ah! Depois de pescar, descanso um pouco, brinco com os meus filhos, durmo a sesta com a minha mulher, vou ao povoado à noite, onde tomo vinho e toco violão com os meus amigos. Tenho uma vida prazerosa e ocupada…

O americano respondeu:

- Sou um especialista em gestão e poderia ajudá-lo. Você deveria investir mais do seu tempo na pesca e adquirir um barco maior. Depois, com os ganhos, poderia comprar vários barcos e eventualmente até uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender o que pescou para um intermediário, poderia fazê-lo diretamente a um distribuidor e eventualmente abrir a sua própria distribuidora. Poderia assim controlar a produção, o processamento e a distribuição.

Deveria sair deste pequeno povoado e ir para a capital, de onde gerenciaria a sua empresa em expansão.

- Mas, quanto tempo isso demoraria?

- Entre 15 e 20 anos.

- E depois?

O americano riu e disse que essa era a melhor parte.

- Quando chegar a hora poderá anunciar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) e vender as ações da empresa ao público. Ficará rico, terá milhões!

- Milhões… E depois?

- Poderá então aposentar-se. Morar em uma cidade da costa, onde poderá dormir até tarde, pescar um pouco, brincar com os seus filhos, dormir a sesta com a sua mulher, ir todas as noites ao povoado tomar um vinho e tocar violão com os seus amigos.

- E, por acaso, isso não é o que eu já tenho?

MORAL DA HISTÓRIA:
Quantas vidas se desperdiçam buscando alcançar uma felicidade que já se tem, mas que muitas vezes não se consegue perceber. A verdadeira felicidade consiste em apreciar o que temos e não em nos sentirmos mal por aquilo que não temos.

“Se choras por ter perdido o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas“.

A felicidade é um trajeto, não um destino!

Autor desconhecido


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