quinta-feira, 10 de maio de 2012

Modismo ou Inovação?

Com as constantes transformações cada vez mais velozes ocorridas no mundo hodierno é comum que “novas” teorias e práticas passem a coexistir mais intensamente em nossa rotina. Não obstante, lanço aqui um paradoxo: “nem tudo que é novidade é novo”.

Esse paradoxo até parece com o conhecido adágio “nada se cria, tudo se copia, nada se perde, tudo se transforma”, porém não é bem assim. Existem sim criações, como também existem cópias, aperfeiçoamentos e descobertas. Mas a minha intenção em lançar esse paradoxo é despertar sua atenção para diferenciar um modismo de algo realmente inovador, sem entrar no mérito conceitual de inovação – até mesmo porque há muita divergência e modismo sobre o assunto.

Primeiramente, para evitarmos desentendimentos na comunicação é importante que nivelemos conceitos. Neste caso o significado de modismo é o que está na moda, ou uma jogada de marketing, podendo ser algo efêmero ou não. Normalmente são nomenclaturas diferentes que surgem, mas que, em essência, são isomorfas. Esporadicamente possuem até significados diferentes, mas são utilizadas análoga e equivocadamente.

Eis alguns exemplos de ferramentas e métodos gerenciais e operacionais que, em alguns casos, surgem na forma de estrangeirismos:
v  Just In Time – Sistema Puxado, Pull System, Sistema Kanban.
v  Manutenção Lean – TPM, Manutenção autônoma.
v  Programa 5S – Produção mais limpa, P+L, Housekeeping.
v  Recurso à prova de falhas – Fool Proof, Poka Yoke, Error Proffing, Jidoka, Autonomação.
v  Melhoria Contínua – Kaizen, PDCA.
v  Mentalidade Enxuta – Lean Thinking, WCM, Toyota Production System.
v  Yokoten – Benchmarking.
v  Kata – Padrão, rotina, procedimento.
v  Setup Rápido – Troca Rápida de Ferramentas, SMED.

Portanto, antes de você concluir que está enveredando no viés da inovação, pergunte-se: qual é a essência desta ferramenta, ou filofia, projeto, programa, etc? Será que já não possuímos algo equivalente?

Considero a mudança, na maioria das vezes, necessária, não obstante recomendo às organizações que antes de embarcarem em um modismo deveriam gastar mais energia reforçando a mudança recém-efetuada.

Julio Cesar Gravito de Oliveira
 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Administrador

Fonte: CRA MG

Insígnias da Profissão
O símbolo escolhido para identificar a profissão do Administrador tem a seguinte explicação justificada pelos seus autores: 
"O quadrado como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais / horizontais entram em processo recíproco de tensão".
"As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)”.
"As flechas centrais se dirigem para um objeto comum, baseado na regularidade (...) as laterais as metas a serem atingidas”.

A pedra e o anel do Administrador
A pedra do administrador é a sua safira azul-escuro, cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram sua capacidade de construir para o aumento de suas riquezas, tendo em vista suas preocupações não serem especulativas.
Lei nº 4769/65, que criou a profissão de Administrador.

O Juramento
"Prometo dignificar minha profissão consciente de minhas responsabilidades legais, observar o código de ética objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria."

A Oração
"Senhor, diante das organizações devo ter CONSCIÊNCIA de minhas responsabilidades como ADMINISTRADOR.
Reconheço minhas limitações, mas humildemente, junto com meus companheiros de trabalho busco o consenso para alcançar a SOLUÇÃO e tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo:
Senhor, despido de egoísmo quero crescer, fazendo crescer, também, os que me cercam e que são a razão de minha escolha profissional;
Senhor, ADMINISTRE o meu coração para que ele siga o caminho do bem, pois, a mim caberá realizar obras sadias para tornar as organizações cada vez melhores e mais humanas."

O Dia do Administrador: 9 de setembro


 
Julio Cesar Gravito de Oliveira