domingo, 1 de julho de 2012

Simplesmente Líder

O texto seguinte, de Max Gehringer oferece um exemplo simples acerca do comportamento de um líder: servir.

O Raul
Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente. Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.

Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.

Deu no que deu.

O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.

No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'. E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.

Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos. E quem era o chefe do Pena? O Raul.

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.

O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava. Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa. Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.

E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta. O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:...

ELE ENTENDIA DE GENTE!
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos. E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: “Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo".

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas. Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert e todo pintor comum, um gênio. Essa era a principal competência dele.

"Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes".

Artigos relacionados: Princípios da Liderança, Humildade X Arrogância, Inteligência Emocional, Comunicação Eficaz

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Pescador e o Banqueiro

Recebi este texto por e-mail há um bom tempo e ponderei ser relevante deixá-lo externalizado neste Blog, pois se trata de uma reflexão que deve estar sempre presente em nossa peregrinação.

Um banqueiro de investimentos americano estava no cais de uma povoação das Caraíbas quando chegou um barco com um único pescador. Dentro do barco, havia vários atuns amarelos de bom tamanho.

O americano elogiou o pescador pela qualidade do pescado e lhe perguntou:

- Quanto tempo gastou para pescá-los?

- Pouco tempo.

- Porque não gasta mais tempo e consegue mais peixes?

O pescador disse que tinha o suficiente para satisfazer as necessidades imediatas da sua família. Então, o americano perguntou novamente:

- Mas o que você faz com o resto do seu tempo?

- Ah! Depois de pescar, descanso um pouco, brinco com os meus filhos, durmo a sesta com a minha mulher, vou ao povoado à noite, onde tomo vinho e toco violão com os meus amigos. Tenho uma vida prazerosa e ocupada…

O americano respondeu:

- Sou um especialista em gestão e poderia ajudá-lo. Você deveria investir mais do seu tempo na pesca e adquirir um barco maior. Depois, com os ganhos, poderia comprar vários barcos e eventualmente até uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender o que pescou para um intermediário, poderia fazê-lo diretamente a um distribuidor e eventualmente abrir a sua própria distribuidora. Poderia assim controlar a produção, o processamento e a distribuição.

Deveria sair deste pequeno povoado e ir para a capital, de onde gerenciaria a sua empresa em expansão.

- Mas, quanto tempo isso demoraria?

- Entre 15 e 20 anos.

- E depois?

O americano riu e disse que essa era a melhor parte.

- Quando chegar a hora poderá anunciar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) e vender as ações da empresa ao público. Ficará rico, terá milhões!

- Milhões… E depois?

- Poderá então aposentar-se. Morar em uma cidade da costa, onde poderá dormir até tarde, pescar um pouco, brincar com os seus filhos, dormir a sesta com a sua mulher, ir todas as noites ao povoado tomar um vinho e tocar violão com os seus amigos.

- E, por acaso, isso não é o que eu já tenho?

MORAL DA HISTÓRIA:
Quantas vidas se desperdiçam buscando alcançar uma felicidade que já se tem, mas que muitas vezes não se consegue perceber. A verdadeira felicidade consiste em apreciar o que temos e não em nos sentirmos mal por aquilo que não temos.

“Se choras por ter perdido o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas“.

A felicidade é um trajeto, não um destino!

Autor desconhecido


Artigos relacionados: A armadilha dos objetivos , Para que melhorar, Trabalhe com paixão, Projeto do Autoaperfeiçoamento, Administre sua vida.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Modismo ou Inovação?

Com as constantes transformações cada vez mais velozes ocorridas no mundo hodierno é comum que “novas” teorias e práticas passem a coexistir mais intensamente em nossa rotina. Não obstante, lanço aqui um paradoxo: “nem tudo que é novidade é novo”.

Esse paradoxo até parece com o conhecido adágio “nada se cria, tudo se copia, nada se perde, tudo se transforma”, porém não é bem assim. Existem sim criações, como também existem cópias, aperfeiçoamentos e descobertas. Mas a minha intenção em lançar esse paradoxo é despertar sua atenção para diferenciar um modismo de algo realmente inovador, sem entrar no mérito conceitual de inovação – até mesmo porque há muita divergência e modismo sobre o assunto.

Primeiramente, para evitarmos desentendimentos na comunicação é importante que nivelemos conceitos. Neste caso o significado de modismo é o que está na moda, ou uma jogada de marketing, podendo ser algo efêmero ou não. Normalmente são nomenclaturas diferentes que surgem, mas que, em essência, são isomorfas. Esporadicamente possuem até significados diferentes, mas são utilizadas análoga e equivocadamente.

Eis alguns exemplos de ferramentas e métodos gerenciais e operacionais que, em alguns casos, surgem na forma de estrangeirismos:
v  Just In Time – Sistema Puxado, Pull System, Sistema Kanban.
v  Manutenção Lean – TPM, Manutenção autônoma.
v  Programa 5S – Produção mais limpa, P+L, Housekeeping.
v  Recurso à prova de falhas – Fool Proof, Poka Yoke, Error Proffing, Jidoka, Autonomação.
v  Melhoria Contínua – Kaizen, PDCA.
v  Mentalidade Enxuta – Lean Thinking, WCM, Toyota Production System.
v  Yokoten – Benchmarking.
v  Kata – Padrão, rotina, procedimento.
v  Setup Rápido – Troca Rápida de Ferramentas, SMED.

Portanto, antes de você concluir que está enveredando no viés da inovação, pergunte-se: qual é a essência desta ferramenta, ou filofia, projeto, programa, etc? Será que já não possuímos algo equivalente?

Considero a mudança, na maioria das vezes, necessária, não obstante recomendo às organizações que antes de embarcarem em um modismo deveriam gastar mais energia reforçando a mudança recém-efetuada.

Julio Cesar Gravito de Oliveira
 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Administrador

Fonte: CRA MG

Insígnias da Profissão
O símbolo escolhido para identificar a profissão do Administrador tem a seguinte explicação justificada pelos seus autores: 
"O quadrado como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais / horizontais entram em processo recíproco de tensão".
"As flechas indicam um caminho, uma meta, a partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro)”.
"As flechas centrais se dirigem para um objeto comum, baseado na regularidade (...) as laterais as metas a serem atingidas”.

A pedra e o anel do Administrador
A pedra do administrador é a sua safira azul-escuro, cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram sua capacidade de construir para o aumento de suas riquezas, tendo em vista suas preocupações não serem especulativas.
Lei nº 4769/65, que criou a profissão de Administrador.

O Juramento
"Prometo dignificar minha profissão consciente de minhas responsabilidades legais, observar o código de ética objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria."

A Oração
"Senhor, diante das organizações devo ter CONSCIÊNCIA de minhas responsabilidades como ADMINISTRADOR.
Reconheço minhas limitações, mas humildemente, junto com meus companheiros de trabalho busco o consenso para alcançar a SOLUÇÃO e tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo:
Senhor, despido de egoísmo quero crescer, fazendo crescer, também, os que me cercam e que são a razão de minha escolha profissional;
Senhor, ADMINISTRE o meu coração para que ele siga o caminho do bem, pois, a mim caberá realizar obras sadias para tornar as organizações cada vez melhores e mais humanas."

O Dia do Administrador: 9 de setembro


 
Julio Cesar Gravito de Oliveira

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O Tesouro de Bresa

A história abaixo traz uma boa reflexão sobre o conhecimento, extraído do livro “Os Melhores Contos”, de Malba Tahan. Uma curiosidade é que Malba Tahan foi um pseudônimo adotado pelo professor brasileiro Júlio César de Melo e Sousa (1895 – 1974), um grande contador de histórias, escritor, matemático dentre outros feitos.
 
 
Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo. Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso? Um dia, parou na porta de sua humilde casa um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objetos extravagantes. Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares. Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares. Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido. E qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: "O segredo do tesouro de Bresa." Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando. Mais adiante decifrou: "O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo." Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro. Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas e o idioma dos judeus. Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros. Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa. Continuando a ler o livro, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse prefeito. Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento. Passou a viver em suntuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo. Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo. No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro. Certa vez, então, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu: “O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que possui. Afinal, Bresa significa saber e Harbatol quer dizer trabalho. ”Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros inimagináveis. O tesouro de Bresa é o saber, que qualquer homem esforçado pode alcançar, por meio dos bons livros, que possibilitam "tesouros encantados" àqueles que se dedicam aos estudos com amor e tenacidade.
 
 
Benjamin Franklin dizia: “investir em conhecimento rende sempre os melhores juros”.
Conheça o Projetodo Auto-aperfeiçoamento, de Benjamim Franklin.
Leia também: Para que melhorar?

A Semente da Verdade

Esta parábola nos ensina, diferentemente do ditado popular “o mundo é dos espertos”, que a ética deve imperar acima de tudo. Infelizmente esta é uma realidade ainda pouco praticada pela maioria, que se corrompe facilmente pela vaidade e soberba.

Conto Folclórico Oriental
O imperador precisava achar um sucessor. Sem filhos, nem parentes próximos, ele decidiu chamar todas as crianças do reino. Thai foi uma delas. Ele era um ótimo menino. Dedicava-se ao jardim de sua casa e cada planta tocada por ele crescia viçosa e forte.
No dia marcado, dirigiu-se até o palácio, onde havia milhares de pequenos súditos. O imperador disse:
- Crianças, preciso escolher o meu sucessor entre vocês. Vou lhes dar uma tarefa. Aqui estão algumas sementes e quero que vocês a cultivem. O trono será daquele que me trouxer, daqui a um ano, a planta mais bonita.
Thai era um excelente jardineiro e com certeza faria muito bem o que o imperador pediu. Porém, por mais que se esforçasse, a semente não brotava. O menino fez tudo o que podia, mas seus esforços não adiantaram.
Até o dia de apresentar a planta ao imperador, a semente de Thai não havia brotado e o menino estava tão preocupado que não queria enfrentar as outras crianças; porém, seu avô disse:
 - Você é honesto. Vá até o imperador e diga a verdade. Sua dedicação foi máxima, mas a semente não brotou. Não se envergonhe, querido, apenas explique o que você fez, pois devemos sempre agir com honestidade, buscando a felicidade, sem que a nossa alegria faça alguém infeliz.
Thai obedeceu ao avô e foi ao palácio. Entretanto, ao chegar lá, ficou assustado, pois era a única criança que não levava consigo uma belíssima planta.
O imperador chamava as crianças e examinava os vasos. Não sorria e nem esboçava contentamento. Thai estava muito nervoso, pois se o imperador não havia até agora aprovado aquelas plantas maravilhosas, o que não diria de seu vaso sem nada?
Thai foi ficando para trás e, quando se deu conta, era o último da fila. Mas sua vez chegou e ele não poderia mais adiar o encontro com o imperador.
- Vejamos, meu jovem, o que tem aí para mim.
Thai não pôde mais evitar as lágrimas. Com a cabeça baixa, mostrou o vaso ao imperador e disse:
- Senhor, sou um jardineiro e uma de minhas virtudes é a perseverança, mas por mais que eu tenha me esforçado, a semente não brotou. Meu avô ajudou a pensar sobre o que fazer e optei por dizer a verdade, contar meu esforço e pedir-lhe perdão.
- Não se envergonhe, criança, você fez o certo. A sua grande virtude foi dizer a verdade, pois eu havia queimado todas as sementes e nenhuma poderia germinar. Portanto, você foi o único que, de fato, plantou a semente da verdade.


Julio Cesar Gravito de Oliveira

terça-feira, 6 de março de 2012

Trabalhe com Paixão

Na edição da Revista VOCÊ S/A de abril de 2011 possui uma matéria sobre motivação no trabalho com um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro que, imagino, continuará válida por muito tempo.

Dois fatores são fundamentais para começar a pensar na carreira ideal: paixão e aptidão. A paixão você descobre quando, ao falar sobre um assunto, os seus olhos brilham. A aptidão é algo mais fácil de mapear. Você é apto para algo quando é melhor do que os outros ao exercer determinada atividade e é reconhecido por isso.
Como estruturar a mudança?
Depois de saber o que move você, o ideal é procurar informação em universidade e usar a sua rede de contatos para conversar com profissionais do segmento. Isso ajuda a saber quanto tempo um profissional vai ter de se preparar previamente para a transição – se precisa fazer cursos complementares ou até uma nova universidade.
Mudar de carreira pode manchar o currículo?
Se a mudança for bem estruturada, não. As empresas estão valorizando pessoas com conhecimento em diferentes áreas, com uma grande gama de competências, e dão oportunidades para quem quer mudar. É cada vez mais comum ver companhias que colocam o diploma como apenas mais uma das informações no currículo dos candidatos.
Por que muitos profissionais sentem tanta angústia em relação ao trabalho que têm?
O grande problema é buscar um referencial de sucesso que não condiz com nossos próprios valores. Muitos se comparam com colegas e pessoas públicas e constroem uma ilusão de felicidade total, que nunca será alcançada, já que a felicidade não está em ser como os outros são, e sim em satisfazer os próprios objetivos – sejam eles quais forem. A angústia só passa quando percebemos o que nos faz mal, entendemos por que nos sentimos desajustados no emprego e buscamos soluções. O importante é fazer algo que dê alguma satisfação.